sexta-feira, 25 de março de 2011

Guarda Chuvinhas & Moletom


No meu sonho você parecia tão feliz que eu quase me atrevi a dizer oi. Estava comendo aqueles guarda-chuvinhas de chocolate embrulhados em papel laminado colorido que sempre gostou. Acho que às vezes você não passa de um anjo inocente, embora emane sensualidade em cada movimento, cada palavra e cada olhar. Lembro quando a gente estava conversando aquele em dia em frente a sua casa, estava frio pra caralho e eu não estava agasalhado, mas ainda assim me sentia aquecido só de te ver sorrindo pra mim, o que obviamente não fazia meu corpo parar de tremer de modo que você me emprestou o moletom do seu irmão. “Ele nem vai dar por falta disso, quando você vier aqui outra vez você devolve”. Era sem dúvida impressionante que nós tínhamos tantos assuntos para tratar, não é? Nunca falávamos sobre algo e deixávamos a conversa morrer. Geralmente as pausas se davam depois de longas explosões de risos, só pra gente “respirar”. Sinto falta de cada conversa, sinto falta de ouvir “Money changes everything” com você e cantarmos e dançarmos como dois belos retardados. Eu nunca devolvi o moletom não é? Eu também nunca voltei lá. Ainda penso em te dizer oi, qualquer dia desses, em que te encontrar feliz de novo no meu sonho.

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